ROSA 70 CRÔNICAS DE UM BOÊMIO

Nas noites estrelas e luar brilhante,

Um boêmio vagava pelas vielas,

Embriagado de amor e instinto amante,

Sua sina era a bebida, as sequelas.

Por entre copos e garrafas vazias,

Ele contava as suas desventuras,

A solidão era sua companhia,

Em todas as suas noites de loucuras.

Nos bares, era o rei da melodia,

Cantava suas dores com emoção,

Mas no fundo, havia tanta agonia,

Tantas histórias tristes de paixão.

Assim seguia sua vida, desolada,

Entre bebida e dor perdido na madrugada.