HOJE EU QUEBRO A MESA
HOJE EU QUEBRO A MESA
Tenho um primo irmão que dizia
Em altas horas dentro do cabaré
Se ela não chegar tenho agonia
Quebro essa mesa e viro jacaré
Eu, meu irmão e ele... só moços
Achávamos os donos do mundo
Mesmo sem pescoços grossos
Bendita juventude de vagabundo
Hoje somos os caretas maduros
Será que nos sentimos seguros?
Não, simplesmente continuamos
A nos considerar antigos irmanos
Nada muda em quem é verdadeiro
Tempo e o espaço, vis carcereiros
Marco Antônio Abreu Florentino
Soneto que enaltece uma amizade necessária (familiar) e contingente
(por ser verdadeira e autêntica) entre eu, meu irmão e atual melhor
amigo Antônio Amadeu Florentino (Pateu) e nosso querido primo Luis
Cláudio Abreu de Oliveira, os dois rebeldes da família que deram
certo, apesar da torcida incrédula. Coincidentemente, os dois são
servidores do sistema judiciário, hoje um privilégio brasileiro.
Em tempo: Na infância, adolescência e juventude. os dois se deram
muita porrada, porque dois bicudos não se beijam. Mas sabiam do amor
entre eles, hoje mais que reconhecido. Eu e meu outro primo Joaquim,
irmão do Cláudio, tentávamos abrandar esses dois vulcões.
AMO VOCÊS DE PAIXÃO E DE CORAÇÃO. E VAMOS QUE VAMOS, AFINAL SOMOS VELHOS JOVENS.
https://youtu.be/9A18H1BilLM
(Se Meu Amor Não chegar - Reginaldo Rossi)