“INDECENTE”
Após o acme, consigo vinha a vergonha?
Ou sem vergonha voltava ao nosso leito?
Consumida pela luxúria, corpo satisfeito
Por outro corpo… Cínica, cheia de ronha
Se vira, se cobre, dorme… O que sonha?
Será que aproveitou se dando ao proveito
De quem se aproveitou a torto e a direito?
Querendo, de você ele ouvia, disponha?
A crença depositada em um amor devoto,
A sua vil aleivosia quebrou voto por voto,
Desfez os planos, os encantos… Sonho...
Selado por um amor que era meu e seu!
Você enodoou esse amor quando se deu
Ignobilmente a um curto prazer demonho.