SILÊNCIO

 

Desilusão que nasce de repente

No rosto a plenituide dos olhares

As lágrimas, à solidão dos mares

Deslizam pela face brandamente.

 

Inevitável pranto inconsequente.

Sem causas nem razões crepusculares

Na solidão insólita dos lares

As ânsias viram lágrimas silentes.

 

É mudo o pensamento que devora

A fina calmaria que resiste

À placidez d'um claustro escuro e mudo.

 

É dor que diminuir à luz d'Aurora:

O vago siso d'um momento triste

Que nasce da dissolução de tudo.

Lucas Louis Neville Grauthier
Enviado por Lucas Louis Neville Grauthier em 26/05/2024
Código do texto: T8071701
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