ÀS VEZES O BARATO SAI CARO
Do álcool nada sei, do seu barato.
Em criança vi o estrago que faz.
Vi, de perto, os malefícios que traz.
Por isso é que teu soneto rebato.
Não julgo quem dele tira proveito,
Quem fica alegre sem beber demais.
Ele desperta instintos animais,
E se vira vício não tem mais jeito.
Tudo bem uma ou duas cervejinhas,
De colarinho, de tão geladinhas,
Que a vida é dura e ninguém é de ferro.
Nada melhor pra fechar a semana.
Porém se a sua preferência é cana,
Digo que pra mim é o fim da linha.