ÀS VEZES O BARATO SAI CARO

Do álcool nada sei, do seu barato.

Em criança vi o estrago que faz.

Vi, de perto, os malefícios que traz.

Por isso é que teu soneto rebato.

Não julgo quem dele tira proveito,

Quem fica alegre sem beber demais.

Ele desperta instintos animais,

E se vira vício não tem mais jeito.

Tudo bem uma ou duas cervejinhas,

De colarinho, de tão geladinhas,

Que a vida é dura e ninguém é de ferro.

Nada melhor pra fechar a semana.

Porém se a sua preferência é cana,

Digo que pra mim é o fim da linha.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 25/05/2024
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