CEIA
Aranha,
Preso à sua teia de arame
Sou a mosca do seu exame
A presa da sua avaliação
Na pior condição
De ser devorado vivo
Paralisado por um veneno ativo
Rasgado por suas quelíceras
Que me revolvem as vísceras
Em busca do muco
Em busca do suco
Dez em ponto no cuco
Sobra a casca na teia
Nenhuma gota nenhuma veia