Por Que Amar-te

Amo-te por amar, tão simplesmente,

De um modo tão sincero e natural

Que, perguntando-me a razão por tal,

Resposta não direi naturalmente.

Bem como o sal das rochas ama o mar

Ou como as plantações amam seu solo

Amo-te assim: de amor simples e tolo

E impossível de se justificar.

Enfim, por sustentar tamanho amor

De abraços e de beijos, mal preciso…

E nem de partilhar, contigo, a dor.

Jurar-te posso pelo chão que piso:

O combustível deste audaz fulgor

É só tua existência e teu sorriso.

Pedro Debreix
Enviado por Pedro Debreix em 23/05/2024
Código do texto: T8069995
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