ROSA 61 EMPATIA
O ser humano, tantas vezes na história,
Perdeu a nobreza, a sua humanidade,
Sem senso de empatia ou solidariedade,
Cedendo à crueldade e à maldade ilusória.
Desfez do outro, sem qualquer memória,
Como se não fosse humano, na realidade,
Cheio de sonhos e sentimentos de verdade,
Sujeitando-se à dor com resignação transbordia.
Mas o mundo avança, após tanto desatino,
E ainda nos deparamos com a injustiça,
A ignorância persiste, num gesto felino.
Apesar disso, a esperança ainda viça,
Que um dia reine o amor, breve destino,
E a maldade seja apenas doidiça.