ROSA 59 SEM CRUZ OU ESPADA

No seio do grupo, o senso se revela,

Pressionado, o cidadão segue a norma,

Mas quando sozinho, a ética se desvela,

E ele cede ao erro sem qualquer forma.

Individualizado, ele se entrega,

Às tentações que antes repudiava,

Sem o olhar do grupo que lhe regra,

Seu verdadeiro eu se manifestava.

Assim, a moral parece ser comum,

Apenas quando a pressão se faz presente,

Mas no sigilo, o homem fica sem nenhuma.

Resta a ele decidir o que é coerente,

Se irá seguir a norma ou se assume,

A verdadeira face do ser que sente.