UM QUÊ DE NÃO SEI QUE

O tempo, de repente, faz-se plúvio

no céu do meu olhar… U'a tempestade

cai… A minh 'alma, toda, de saudade

Inunda, feito a Terra no dilúvio.

E no meu coração, logo, um vesúvio

de sentimentos… Oh! meu Deus, quem há de

fugir dessa prisão sem muro ou grade,

Esse não sei quê, em mim, esgúvio?

Tardes chuvosas... Sempre fico assim:

preso em mim mesmo, inundado em muitas

indefiníveis sensações em mim,

que se materializam por instantes,

mas quando as toco, se dissipam, juntas,

como nuvens no céu, esvoaçantes...

Claudeciano Ferreira
Enviado por Claudeciano Ferreira em 22/05/2024
Código do texto: T8068847
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