Crônicas são suas dores.
Foi criança mal-ouvida
Que a arte malogrou
E muito mal assistida
O tímpano estourou.
Agora já bem crescida,
Com o tempo que passou;
Sofre crises repetidas,
Sequelas do ficou.
Crônicas são suas dores,
Estas deixam-na prostrada
Visto que sofre horrores,
Abatida, não faz nada.
Não dá para pintar cores:
Quando atacam-na, coitada!