ALMA CANSADA
ALMA CANSADA
Na minha vida penada,
Há martírio que sufoca,
Há dor que dói de pontada,
Só pranto sem riso em troca.
Tem tudo que leva ao nada
O fadário que me toca,
Porque minha alma cansada,
Somente a tristeza evoca.
Há muita esperança morta
E muitos sonhos perdidos
Há tempos batendo à porta.
A meu ver desiludido,
Meu viver não mais importa,
Pois morto tenho vivido.
The, 07/01/2008 – H.M.Feitosa.