Escravo do Destino

Nesta fila interminável da morte,

Onde se encontra todo pecador,

Como nós achamos que nascer é sorte,

Se nela há menos prazer do que dor?

Somos filhos da vontade do destino,

Girando a beira de um abismo profundo,

Numa viagem sem rumo, um clandestino,

Um escravo do tempero deste mundo.

Nada aqui trouxemos e nada levamos,

Tudo que acumulamos são sentimentos,

Desejos por ter; ânsia por quem lutamos.

E no final, tudo que temos, deixamos,

Amores, desafios e ressentimentos,

E quando tudo é findo, lamentamos.

JarbasTaboza
Enviado por JarbasTaboza em 20/05/2024
Reeditado em 21/05/2024
Código do texto: T8067644
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