Uma jovem conheci certo dia,
Que jamais vi igual em minha vida...
A aura estranha que d! alma lhe saia,
Causou-me mal-estar logo em seguida!
Mais tarde pude ver sua alma fria,
Egoísta, fútil e ressentida...
Alma insensível, fraca de empatia
Pois, que de amor era então desprovida!
Fora o encontro casualidade?
impressão natural do sentimento?
Ou tudo não passara de ilusão?
Hoje eu sei, muito embora com atraso,
Que aquilo não foi sonho e nem acaso,
Foi dura e certeira premonição!