Soneto Livre às Enchentes
Quatro noites picadas
Que acordo com frio
Pesadelos de ruas alagadas
Vendo o que ninguém viu
Quatro noites desgastadas
Todos dizem não se queixe
Ouvintes ruins, pessoas secas
Familiares que parecem enfeite
Dentre todas as orações
Peço que Deus me carregue
Para longe das inundações
E que das tristes recordações
Logo eu assim me desapegue
Para voltar a ter boas emoções
Decimar da Silveira Biagini
Poetinha Cruzaltense