REMEDO

Belo verso, bela poética, bela poesia

belo ritmo, belo canto pro belo atraído

belo compasso tão belamente sentido

sendo belo de delicadeza e harmonia

Aquele que arfa terno a terna sintonia

mitiga a rima sombria do pesar vivido

despegando o gemido que hás doido

para o que é ao poeta singular agonia

Dia virá que a gratulação, então, recite

o seu dom cheio de jeito, e de quimera

que por valioso amor fez o seu enredo

Assim, ó sorte exigente e sem limite...

por que o amoroso verso não nascera

só fazendo do meu versar um remedo?

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

18 maio de 2024, 14’30” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 18/05/2024
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