Parado o ponteiro acertada a hora
Tu somente lembrarás do que falta
Todos os bons passos serão esquecidos
Vem à tona os pecados remidos
E de volta ao leito o paciente com alta
Não dá para se esconder na ribalta
Todos os canhões agora munidos
Ódios ocultos agora trazidos
Com a severidade que é sempre incauta
O amargor é pá de cal na esperança
Só nos restará o ódio como herança?
Feito está! Poderia ser diferente?
Poderia, mas isso não importa agora
Parado o ponteiro acertada a hora
Mas quase nada será o suficiente