DEUSA DOS MORTAIS
Quisera atropelar esses meus sonhos loucos
Consagrar-me deusa de todos os mortais!
Não te amar tanto! Ninguém! Nunca mais!
Eternizar desejos se não fossem poucos...!
Ah! Se eu pudesse me olhar no espelho
Poder sorrir sem nenhuma amargura
Caminhar sozinha em noites escuras...
Vulcão em larvas meus lábios vermelhos!
Murmurar sussurros ébrios de amor
Em canções suaves amenizar a dor...
Que seja outro Alguém em tudo diferente!
Nesse momento então hei de te esquecer!
Se já não és para mim sequer alvorecer
Esse crepúsculo triste, o luar plangente!