Penso
Andava desajeitado, torto
Na mente, não no corpo
Titubeava, ficava pendido
Pouco murmurava, ferido
Um desalinho de sua mente
Um torvelinho que não sente
Entre atritos, estava contido
Nos ritos, figurava-se perdido
O prumo se lhe havia sumido
O fiel da balança quebrara-se
O sentido da vida desfizera-se
No vazio da mente fora punido
Por crenças robustas, lascivas
Não apenas inúteis, mas nocivas