RS
Quando leva o rio embora
As dores e os prédios todos juntos,
Ele também é vítima dos fortuitos
Das lágrimas e tristeza dessa hora.
E onde passa e se demora
Arrastando tudo e muitos
Ele, o rio, sem intuitos,
Carrega os mortos de onde mora.
Que culpas ele tem se agora
Virou do mar o desemboque
E todo seu caminho desarvora.
E no leito onde a vida se deflora
Ele jamais saberá porque
derrama tanta água e não chora!
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