LACRIMANTE

Soneto, vivo tão só, numa rudeza

Onde o versejar se dilui em pranto

Longe do prazer cheio de encanto

Aonde a minha poética está presa

As rimas são ao verso só incerteza

Tristeza, onde o meu sofrer é canto

No entretanto, o amor é tanto, tanto

Em uma poesia frágil e tão indefesa

Ando inquieto, o coração com desejo

De um sussurrar tão de ele distante

Que endoida, e que na paixão a vejo

Em cada uma das linhas, um instante

Que retumba pelo ar, tal a um realejo

Solitário, com o impar tom lacrimante.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

07 maio, 2024, 18’44” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/05/2024
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