SONETO (309)- Amor de primavera
Nos verdes campos, onde as flores desabrocham,
Seu doce perfume enche o ar enquanto eles dançam.
Suas cores brilhantes, como jóias aos raios do sol,
Uma sinfonia de cores, desde o início do arrebol.
Árvores balançam, assovia o vento, folhas brilham,
Enquanto a fresca brisa carrega sussurros de paixão.
O riacho balbucia suavemente, melodias que ondulam,
E, como uma serenata, trazem sossego ao coração.
O céu é uma tela pintada com graça, de fundo anil,
Parece uma obra-prima de muitos e lindos matizes;
As nuvens flutuam e sonham. Suas formas tão finas,
São o real reflexo da primavera de nuances divinas,
Que o coração canta, para afastar as possíveis crises
De um amor tão verdadeiro, tão puro, que me faz feliz.