SUSSURROS DO INVISÍVEL

No crepúsculo, onde sombras se entrelaçam,

Um frágil braseiro que fortemente arde no peito,

Não nascido do domínio da razão dos que rechaçam,

Mas tecido dos fios da fantasia de um sonho perfeito.

O rouxinol, com asas de graça à luz da lua,

Canta segredos às estrelas em rima sussurrada,

Sua melodia é uma ponte para onde o sagrado atua,

Onde a fé desabrocha como pétalas ao longo da temporada.

O carvalho ancestral, com raízes profundas na terra,

Desconhece dúvidas ou medos que as tempestades trazem,

Ainda assim, permanece inabalável diante do que encerra.

Seus galhos se estendem e suas sombras perfazem,

Os caminhos sobre este fio frágil que o mal enterra,

Encontrando consolo nos sussurros que agora jazem.

Sezar Kosta
Enviado por Sezar Kosta em 05/05/2024
Reeditado em 05/05/2024
Código do texto: T8056896
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