Encontros
Hoje, escolho os desencontros
Solene preguiça para conversar
Atraem-me para si, os claustros
Desanimado mesmo para pulsar
Tudo anda com falta de sentido
Tento e fracasso em me motivar
O viver anda a estar adormecido
Nada parece querer me libertar
Preciso de um par de ouvidos
Com disposição para me ouvir
Não interromper meus sentidos
Mas uma boca sempre vem junto
Ávida para falar sem me fazer rir
Ocorre-me pensar em um defunto