SONETO ROSA 2 ENIGMÁTICA
É raro encontrar almas que compreendem,
Minha luz e minha sombra, sem julgar,
São sensíveis, sem medo de se render e amar,
À intensidade do meu ser, sem temer.
Assim como enxergaste algo em mim,
Eu vejo em teu "bom dia" o meu veneno,
Que me faz sair da inércia, andar no sereno,
E aprontar, nas brincadeiras sem fim.
Eu e minhas amigas paredes, frias,
Conversamos sobre ti, eremita,
Quero descobrir-te, desvendar o que te agita.
Que mistério há em ti, solitário,
Que me atrai, me encanta, eu sombria,
Teu ser enigmático, extraordinário,