As horas passam... A incerteza que angustia

É brasa no inquieto pensamento do bardo...

Cada segundo da espera é como um dardo

De fogo que queima, que arde e asfixia...

 

O tempo vai, ela não vem....  Acaso o teria

Enganado? Seria a demora retardo

Apenas por gosto do íntimo resguardo?

Ah!  Que peça nos prega a mente em fantasia!

 

Que desencanto, quanta dor, pungente, infinda...

Desiludido o trovador se desespera;

Começa a despertar da ilusão que se finda...

 

Mas, como em sonhos, tudo muda num repente,

A esperança surge calma e reverbera

Que tanto amor há de durar eternamente!

 

https://www.youtube.com/watch?v=SlTTgJau33Q

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 27/04/2024
Reeditado em 29/04/2024
Código do texto: T8051199
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