MEU POBRE SONETO

Ele sussurra com uma dor sofrida

Que esmaecido chora na emoção

Tal a uma lágrima na falta sentida

Que bate forte o apertado coração

Ele canta com a sensação pendida

Dos urutaus, que cantando em vão

Entoam cantos de sisuda despedia

Soando saudade adentro do sertão

Um versar gemido e de melancolia

Que rola na trova com árida agonia

Com frios sentimentos superficiais

Meu pobre soneto, tão moribundo

Que quer arrebatamento profundo

E vive o sonho, que não volta mais.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

27 abril, 2024, 18’17” – Araguari, MG

*a amiga Lucineide S. Ghirelli

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Canal do YouTube:

https://youtu.be/5YmQAfGs1j0

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 27/04/2024
Código do texto: T8051126
Classificação de conteúdo: seguro