Rouxinol
 
O canto do Rouxinol amanheceu triste
Do seu cantar outrora alegre e encantador
Agora, a tristeza é o que nele mais existe
O Beija-flor hoje se transformou em um Condor.
 
Com vôo alto, o seu alimento não é mais a bela flor
Vive e se alimenta dos restos deixados pela dor
Do amor que ele transformou em rancor
De belo e meigo pássaro, hoje tu és um Condor
 
Que vive como louco a voar pelo céu
Em busca de perdão pela dor que ocasionou
Eu, o Rouxinol, com meu canto triste, mas tiro o meu chapéu
 
Para a bela flor que, com todo dissabor, te amou
Mas magoada, hoje, ela prefere ser a comida do Bem-te-vi
E, eu, confesso amor igual a este nunca vi.
 
Sol pereira
 
sol pereira
Enviado por sol pereira em 06/01/2008
Reeditado em 06/01/2008
Código do texto: T805078
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