SONETO DE UM LOUCO AMOR

 

É hora de parir um verso louco

De um poema informe, ensangüentado,

Que me resgate à vida, pouco a pouco,

E me leve ao jardim enluarado

 

Onde me espera a minha musa louca

Que traz na fronte uma rosa ensangüentada

E uma fúria de amar esta vida pouca

E cuja vida é uma flor enluarada.

 

É hora de gozar essa loucura

E acompanhar o orgasmo das estrelas

Que se embebem de carinho e ternura

 

E se amam pela Via-Láctea e pelas

Outras galáxias nos longes dos anis:

- Quem assim ama é que pode ser feliz!

 

Portel, Pará, Brasil, 16 de junho de 2010.
Composto por Pedro Paulo Barreto de Lima
◄ Soneto Anterior Próximo Soneto ►