Desnorteados
Olho pra frente, paro e imagino
quanto tempo pra viver temos, cada,
mas por maior que seja é quase nada...
Alguém conduza o mundo ou toque o sino.
Que rota seguiremos pro destino?
Há pedras e espinhos na estrada?
Nosso guia será um ser divino
ou daremos os rumos à jornada?
E segue a casta com a incerteza:
quem dita as cartas em nossa mesa?
Em surdina segue sempre a resposta.
E dessa forma os séculos se vão
e a humanidade a procurar direção.
Encontrá-la será sempre uma aposta.
Josérobertopalácio