DE SONETO EM SONETO

De soneto em soneto vai o tempo já passado

Do versado fado, as ilusões, na ridente aurora

Dos cânticos encantados, e canto enamorado

De uma poética cheia de sensação de outrora

O tom que no estorvo se sentiu abandonado

O perfume na lembrança, que lembra agora:

O amor perdido, a infância ida, ali arruelado

Na recordação. Ah! tudo vivente a toda hora

Apressado, fugaz, e o versar vai observando

Cada linha, um toque de memória, morrendo

No tempo, guardado na emoção, até quando

For somente uma lembrança, ainda sendo!

E, de rima em rima aquela ocasião rimando

O soneto na saudade e a toada desvalendo.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

24 abril, 2024, 07’39” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 24/04/2024
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