CONTOS DE TERROR

Os ventos sussurrando maldições

Os ferrolhos estridentes que rangem

Os olhos de estátuas vertendo sangue

E os passos arrastados nos porões.

Pancadas cruas em grades de portões

Barulho de metais dilacerantes

Sobre carnes retorcidas no instante

Que a escuridão sufoca os corações.

O horror que o pensamento paralisa

Que faz o sangue gelar em seu corpo

E que até ao mais valente aterroriza.

Qual delírio que nos arrasta aos poucos

Vem sem avisar, vai sem deixar pistas,

Nos jogando para o fundo de um poço

Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 19/04/2024
Código do texto: T8045414
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.