CONTOS DE TERROR
Os ventos sussurrando maldições
Os ferrolhos estridentes que rangem
Os olhos de estátuas vertendo sangue
E os passos arrastados nos porões.
Pancadas cruas em grades de portões
Barulho de metais dilacerantes
Sobre carnes retorcidas no instante
Que a escuridão sufoca os corações.
O horror que o pensamento paralisa
Que faz o sangue gelar em seu corpo
E que até ao mais valente aterroriza.
Qual delírio que nos arrasta aos poucos
Vem sem avisar, vai sem deixar pistas,
Nos jogando para o fundo de um poço