UM SONETO A DARCEL ANDRADE

 

Dói dos que ficam na alma amargurada
A ausência de tua voz, a partida...
Requiescat in pace!... E assim é a Vida
Cheia de poesia... e de dor desmesurada!


E agora, tua canção se faz ouvida
Lá onde tudo é paz!... Maravilhada

A tua alma se queda ensimesmada
Na eternal mansão, assaz florida!


Deixaste-nos a sós com nossas lástimas,
Rostos tristonhos, abatidos, breus...
A dor e a saudade misturam-se às lágrimas...


Despedimo-nos de ti - e somos teus -
Esperando que aconteça um milagre, mas...

- Adeus, ó Darcel Andrade! Adeus!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 13 de novembro de 2015.

Composto por Jaime Adilton Marques de Araújo.
◄ Soneto Anterior  | Próximo Soneto ► 


Homenagem do poeta em formato de soneto/acróstico a Darcel Andrade, poeta paraense, que nos deixou tão precocemente. Publicado também na aba "Acróstico".