SEM PRESSA
Não tenho forças mais para os confrontos,
Temo perder o gosto de viver,
Os meus neurônios de fracos já estão tontos,
Pedindo arrego pra sobreviver;
Estou a ponto de entregar os pontos,
Já não dou conta mais do meu dever,
Embora, às vezes, eu ache que estão prontos,
Os meus braços estão a perecer.
As minhas esperanças se arrefecem,
Os meus versos, de sonhos, se empobrecem,
E a vida, eu sinto, se evadir de mim.
Que bom se ela se for em boa hora,
De preferência que não seja agora.
Sem pressa, oh! Deus! Eu gosto dela assim.