SONETO DO RIO BAGAGEM

A saudade é levada pelo Rio Bagagem

Na correnteza tão cheia de modulação

É canto, é sinfonia, cadência e emoção

Pelos seixos e húmus, poética viagem

Na moela das galinhas de sua margem

Tem diamante! Lenda ou verídica razão

O que voga é que pulsa ingênua a ilusão

Rio encantado, sensação, rútila imagem

No coração, uma serenata melodiosa

Estrela do Sul, teu leito, terra formosa

O borbulhar é história e n’alma cafuné

Assim, em tuas águas, vez em quando

Aquela sorte, a esperança vai lavando

Rio do irradioso diamante, bagageiro é.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

06 abril, 2024, 20’39” – Araguari, MG

*para a prima Lêda Brasileiro Teixeira Vale

Canal do YouTube:

https://youtu.be/IYCTmSQvTek

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/04/2024
Reeditado em 07/04/2024
Código do texto: T8036418
Classificação de conteúdo: seguro