Meu Amor em 10 Obras de Arte...💕 (...poesia sonetada com inspiração a partir da belíssima obra poética "As sete Artes", de autoria da Insigne Catedrática Literária MARIA FERNANDA UCHOA, a qual tenho grande Admiração e Respeito): [Ação#M#]

Declamo aqui em singela poesia:...

¹O que mais lindo uniu Eros e Psiquê...

²Aquilo que inspirou o riso da Mona Lisa...

³E na silhueta em O beijo, pode se vê...

⁴Foi esculpido na Vênus Capitolina...

⁵Nos Lusíadas, Luís conseguiu descrever...

⁶Beethoven harmonizou para Elisa...

⁷Na Siesta, de Van Gogh, dá pra perceber...

⁸Nos mistérios da Noiva Judia...

Rembrandt pintou com primazia...

⁹E Vinícius entoou Minha Namorada...

¹⁰Florbela citou no Soneto Amar...

O que aqui eu tento demonstrar...

É o meu Amor pela Mulher Amada!!!

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NOTAS:

1. EROS E PSIQUÊ – Antonio Canova:

O veneziano Antonio Canova foi um dos maiores escultores neoclássicos europeus. Como de costume nas obras iluministas da Grécia e Roma antigas, a escultura é dotada de sofisticação e detalhes. A obra Eros e Psiquê retrata uma das mais lindas histórias de amor da mitologia grega:

Psiquê era uma jovem lindíssima e muito admirada. Afrodite, a deusa do amor, tinha ciúmes da beleza da moça e ordenou que seu filho, Eros (cupido), flechasse a jovem para que ela se apaixonasse pelo ser mais horrendo da face da terra. O que ela não esperava é que o próprio Eros se apaixonasse por Psiquê e não cumprisse a ordem. Num romance cheio de idas e vindas, terminam com a permissão de Zeus para viverem felizes para sempre no Monte Olimpo, desfecho muito raro entre os seres mitológicos.

2. MONA LISA é uma das obras de arte mais famosas e mais valiosas da história. Essa pintura foi produzida por Leonardo da Vinci, um dos mais célebres artistas do período renascentista no começo do século XVI. Acredita-se que da Vinci começou a produzir a Mona Lisa em 1503 e a finalizou em 1506. A pintura foi produzida enquanto da Vinci esteve em Florença, na Itália.

Atualmente, a Mona Lisa fica exposta no Museu do Louvre, em Paris, na França, sendo visitada anualmente por milhões de pessoas. Essa obra de arte é um dos grandes ícones das artes no mundo e já foi reproduzida diversas vezes na cultura popular. Existem todos os tipos de paródia dessa obra de arte.

Além disso, a Mona Lisa já mobilizou inúmeros especialistas e estudiosos, que se debruçam nas características dessa obra, procurando entender cada detalhe. A pintura reproduz uma mulher da cintura para cima, sendo marcada por uma expressão misteriosa e por um sorriso tímido. Essa obra também é conhecida como La Gioconda, no italiano.

A obra tem cerca de 77 centímetros de altura por 53 centímetros de largura. Alguns anos depois de ter sido produzida, foi levada por da Vinci para a França, pois o artista havia sido contratado pelo rei Francisco I para trabalhar para ele. Lá, ele vendeu a obra para o rei francês. Ela passou a ser exposta em Fontainebleau e depois no Palácio de Versalhes, quando finalmente chegou ao Louvre.

Detalhes da obra Mona Lisa

A Mona Lisa retrata uma mulher com braços levemente cruzados, olhar sereno e um sorriso no rosto. Ao fundo, há uma paisagem natural marcada por algumas montanhas com neve em seu topo e um rio. Um detalhe interessante é que os tons e as ondas do cabelo da mulher retratada se misturam com a paisagem.

Os especialistas apontam que Leonardo da Vinci usou uma técnica chamada sfumato e apontam que ele foi um dos artistas que fez um uso aperfeiçoado dessa técnica. Por meio dela, o quadro ficou com um tom esfumaçado causado por efeitos de luz e sombra, que é percebido com clareza na paisagem ao fundo.

Além disso, especialistas que analisaram a obra destacam seu enquadramento, o efeito criado por da Vinci nos olhos de Mona Lisa — que parece seguir aqueles que observam a pintura —, e muitos se dedicam a decifrar o sorriso de Mona Lisa. A maioria aponta que o sorriso de Mona Lisa na pintura expressa felicidade, mas a timidez do sorriso faz muitos questionarem essa hipótese.

3. O BEIJO (original em alemão: Der Kuss) é uma pintura a óleo com adição de folhas de ouro, prata e platina do pintor simbolista austríaco Gustav Klimt. Foi criada em algum ponto entre 1907 e 1908, no período que os estudiosos da arte chamam de "Fase Dourada". Foi exibida em 1908 com o título de Liebespaar (Os Amantes, em alemão) conforme constava no catálogo da exposição. A pintura retrata um casal abraçando um ao outro, com seus corpos enrolados em um belo manto decorado influenciado pelo estilo contemporâneo da Art Nouveau e pelas formas orgânicas do movimento artístico Arts and Crafts.

Hoje a pintura é exposta na Galeria Österreichische Belvedere da Áustria (Österreichische Galerie Belvedere, em alemão) no Palácio Belvedere, em Viena e é considerada a obra-prima da Secessão de Viena (variante local da Art Nouveau) e a obra mais popular de Klimt depois do Retrato de Adele Bloch-Bauer.

4. A VÊNUS CAPITOLINA é uma estátua de mármore branco com 1,93 metros. É uma cópia antonina de uma escultura grega tardia derivada de Praxíteles. Ela foi encontrada no Monte Viminal durante o pontificado do papa Clemente X (r. 1670–1676) nos jardins da família Stazi perto de San Vitale. O papa Bento XIV (r. 1675–1740) comprou-a em 1752 e a cedeu aos Museus Capitolinos, onde ela está até hoje num nicho próprio — chamado "gabinete da Vênus" — no primeiro piso do Palazzo Nuovo no Monte Capitolino.

Sua reputação comparada com a da Vênus de Médici, em Florença, aumentou vagarosamente segundo Haskell & Penny, alimentada em parte pela rejeição das extensivas restaurações sofridas pela Vênus florentina. Ela foi triunfalmente levada para Paris por Napoleão pelos termos do Tratado de Tolentino; o imperador também encomendou uma cópia em mármore a Joseph Chinard, atualmente no Castelo de Compienha. Quando a original foi devolvida à Santa Sé em 1816, a cópia de gesso que havia ficado em seu lugar durante a era Napoleônica foi levada para o Reino Unido, onde John Flaxman elogiou-a para seus estudantes.

5. OS LUSÍADAS é uma obra de poesia épica do escritor português Luís Vaz de Camões, a primeira epopeia portuguesa publicada em versão impressa. Provavelmente iniciada em 1556 e concluída em 1571, foi publicada em Lisboa em 12 de março de 1572, no período literário do Classicismo, ou Renascimento tardio, três anos após o regresso do autor do Oriente, via Moçambique.

A obra é composta por dez cantos, 1 102 estrofes e 8 816 versos em oitavas decassilábicas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima real, ou camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão evocando outros episódios da história de Portugal, glorificado o povo português.

Considerada a obra mais importante da literatura de língua portuguesa, é frequentemente comparada à Eneida de Virgílio (séc. I a.C.).

Escrito à moda homérica, Os Lusíadas é muitas vezes considerado como o épico nacional de Portugal, tanto quanto a Eneida de Virgílio foi para os antigos romanos, ou a Ilíada e a Odisséia de Homero para os antigos gregos.

6. PARA ELISA (do alemão Für Elise, Bagatelle N.º 25 em Lá menor, WoO 59 Bia 515), em lá menor, do compositor Ludwig van Beethoven, é entre as obras deste, uma das mais conhecidas mundialmente, a par de sua melodia Quinta Sinfonia, em dó menor (1807-1808, op. 67), e também da sua Nona Sinfonia, em ré menor (1823-1824, op. 125).

Quanto à origem histórica desta bagatela para piano é pouquíssimo conhecida. Sabe-se (pelo rascunho encontrado em 1865) que Beethoven teria composto esta pequena obra, pelos anos de 1809 ou 1810, supostamente em honra de uma senhora a quem propôs casamento, chamada Therese Malfatti (1792-1851), sobrinha do Dr. Giovanni Malfatti (1775-1859), um médico italiano que se instalou em Viena (Áustria), em 1795, que dava assistência ao compositor, tratando-o durante a sua doença final em 1827. Inclusive, à este médico, Beethoven compôs, em Junho de 1814, uma pequena cantata para piano e coro (de sopranos, contraltos, tenores e baixos) "Un lieto brindisi" (WoO 103), também chamada por "Cantata Campestre".

7. A SIESTA (em francês, La méridienne ou La sieste; em inglês, The Siesta) é um óleo sobre tela de Vincent van Gogh pintado entre dezembro de 1889 e janeiro de 1890 enquanto ele estava internado em um manicômio na cidade francesa de Saint-Rémy-de-Provence. A obra faz parte da coleção permanente do Musée d'Orsay, em Paris.

8. A NOIVA JUDIA ( holandês : Het Joodse bruidje ) é uma pintura de Rembrandt , pintada por volta de 1665 a 1669.

A pintura ganhou seu nome atual no início do século XIX, quando um colecionador de arte de Amsterdã identificou o tema como o de um pai judeu entregando um colar à filha no dia do casamento. Esta interpretação já não é aceite e a identidade do casal é incerta. A ambiguidade é agravada pela falta de contexto anedótico, deixando apenas o tema universal central, o de um casal unido pelo amor. Sugestões especulativas sobre a identidade do casal vão desde o filho de Rembrandt, Titus, e sua noiva, ou o poeta de Amsterdã, Miguel de Barrios , e sua esposa. Também são considerados vários casais do Antigo Testamento , incluindo Abraão e Sara , Boaz e Rute , ou Isaque e Rebeca , o que é apoiado por um desenho do artista vários anos antes.

Embora as evidências técnicas sugiram que Rembrandt inicialmente imaginou uma composição maior e mais elaborada, a colocação da sua assinatura no canto inferior esquerdo indica que as suas dimensões atuais não são significativamente diferentes daquelas no momento da sua conclusão. De acordo com o biógrafo de Rembrandt, Christopher White, a composição completa é "uma das maiores expressões da terna fusão do amor espiritual e físico na história da pintura".

A pintura está na coleção permanente do Rijksmuseum de Amsterdã.

9. 'MINHA NAMORADA' é uma canção escrita por Vinícius de Moraes para a quinta esposa. A estudante Nelita de Abreu não estava interessada no compositor quando o conheceu, mas aceitou viajar com ele para Roma e Paris.

Nelita de Abreu Rocha não se interessava por poesia e nem deu muita bola para Vinicius de Moraes quando o conheceu, ainda casado com Lucinha de Proença, no início da década de 1960. Aos 20 anos, estudante de pedagogia, a moça namorava firme outro rapaz, também com aspirações a poeta. Mas Vinicius acabou se encantando por ela, e os dois tornaram-se amantes. O namorado oficial descobriu o caso proibido, e Vinicius, com o respaldo dos amigos Carlos Lyra e Tom Jobim, encontrou uma solução bastante inusitada: carregou a moça rumo a Roma e Paris. A passagem está no livro O poeta da paixão, de José Castello.

10. "AMAR" é o título de um majestoso Soneto da Poetisa Florbela Espanca (Conceição, Vila Viçosa, 8 de dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de dezembro de 1930), batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas 36 anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo. Há uma biblioteca com o seu nome em Matosinhos.

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Escrivaninha da Ilustríssima Poetisa MARIA FERNANDA UCHOA:

https://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=240320

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Poeta Plebeu
Enviado por Poeta Plebeu em 07/04/2024
Reeditado em 07/04/2024
Código do texto: T8036388
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