Claustrofobia
Vivo aprisionado em um passado,
Da juventude, amores e da utopia,
E pensar que meu destino é fardo,
E o futuro me causa claustrofobia.
Foram-se locais, pessoas e sonhos,
Diga-me onde deixei tais magias...
Porque se vivo tempos medonhos,
Por causa de minhas pseudofobias.
O Passado são planos esquecidos,
De tantos porquês, sem respostas,
Apenas a saudade dos tempos idos.
O que me faz crer nas folhas mortas,
Escondem-se no solo, elos perdidos...
Assim sou eu; cronofobias expostas.