O SONO DE OUTRORA

Naqueles dias em que a ilusão

Florescia em seu mundinho incerto e fugaz

Para me deixar apenas uma pálida recordação,

Vivía como se a vida fosse plena e vivaz.

 

Mas o quão espesso era o véu do engano!

Os anos passam como vendaval

Para mostrar o sonho insano

Que a cada um alimenta como um sono fatal.

 

Sonhei de forma louca e sem cessar na juventude!

Mas com o tempo percebi a inevitável finitude

No que outrora parecia ser imourredoramente.

 

A vida passa, os ideais de forma errante fenecem

E até as coloridas quimeras enegrecem

Tal como a noite e a neblina que cae densamente.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 01/04/2024
Reeditado em 01/04/2024
Código do texto: T8032713
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