O SONO DE OUTRORA
Naqueles dias em que a ilusão
Florescia em seu mundinho incerto e fugaz
Para me deixar apenas uma pálida recordação,
Vivía como se a vida fosse plena e vivaz.
Mas o quão espesso era o véu do engano!
Os anos passam como vendaval
Para mostrar o sonho insano
Que a cada um alimenta como um sono fatal.
Sonhei de forma louca e sem cessar na juventude!
Mas com o tempo percebi a inevitável finitude
No que outrora parecia ser imourredoramente.
A vida passa, os ideais de forma errante fenecem
E até as coloridas quimeras enegrecem
Tal como a noite e a neblina que cae densamente.