Uma longa noite na floresta
Caminhei até o meio do caminho
Tantos aromas e odores mas
É uma estrada que ficou para trás
Tantas flores também sempre um espinho
No meio, longe de tudo, sozinho
O canto de algum pássaro sagaz
Me rouba do mundo e me traz paz
Adormeço, letárgico, no ninho
É preciso sair daqui, eu bem sei
O que levar de tudo que amei e odiei?
Quieto desespero. E o que me resta?
Fantasmas que vieram e que virão
Gozam a curta noite de verão
Apático estou no meio da floresta