PAIXÃO QUE CRUCIFICA
Em Imperatriz, a história se desenrola,
Merinaldo, traído, não se deixa abalar,
Com amor e coragem, ele não controla,
A justiça ele busca, para tudo acertar.
O amante, réu, não quis se defender,
Desprezado, ausente, sem explicação,
A mulher, dividida, sem poder escolher,
Entre o marido e amante, sem solução.
A justiça decide, em sua sentença,
Que a mulher deve voltar ao lar,
O corno se alegra, com sua presença,
E o amante, calado, sem se manifestar.
Cenas de traição, amor e desafeição,
Num soneto humanista, em pura crucificação.