Casa de Ribeirinho
Na casa do ribeirinho, o coração
Se enlaça com a várzea em sincero abraço,
Onde a enchente e a seca em seu compasso
Ditam a vida em constante mutação.
As terras férteis, dádiva da natureza,
Sob o olhar do sol e da lua cheia,
Testemunham a dança da cheia
E a seca que traz dor e incerteza.
Na cheia as águas levam a terra
Na seca o plantio florescer
Só não tem pra quem vender
Na casa do ribeirinho, a poesia
Se tece entre a terra e o céu que agradece,
Onde a vida pulsa em plena sinfonia.