Casa de Ribeirinho

Na casa do ribeirinho, o coração

Se enlaça com a várzea em sincero abraço,

Onde a enchente e a seca em seu compasso

Ditam a vida em constante mutação.

As terras férteis, dádiva da natureza,

Sob o olhar do sol e da lua cheia,

Testemunham a dança da cheia

E a seca que traz dor e incerteza.

Na cheia as águas levam a terra

Na seca o plantio florescer

Só não tem pra quem vender

Na casa do ribeirinho, a poesia

Se tece entre a terra e o céu que agradece,

Onde a vida pulsa em plena sinfonia.

Joilson Remanso
Enviado por Joilson Remanso em 28/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
Código do texto: T8029847
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.