O Fio da Existência
No relógio da vida, o tempo voa,
E a morte, sutil, ao fim convida;
Entre viver e apenas sobreviver,
Jaz a diferença do ser que anseia.
Viver é arte, é luta que se escoa,
É a chama que arde, jamais esquecida;
Sobreviver é pausa, é sombra fria,
É existir sem alma, sem alegria.
O tempo, senhor de destinos vários,
Tece o manto da história com seus fios;
A morte, o fim, nos iguala a pó.
Mas viver... Ah, são sonhos necessários!
Desafiar o tempo com desafios,
Fazer de cada instante um eterno nós.