OS HOMENS QUE O ESTADO NÃO VÊ

Nos Castanhais da Amazônia ecoam gritos,

Pedindo socorro em meio à guerra sem fim,

Pelo ouro branco, mortes banais, conflitos,

Homens enterrados como indigentes, enfim.

Animais e fugitivos se escondem na floresta,

Enquanto o rancho é vendido como ouro,

A atravessadores, a riqueza que não resta,

Para os invisíveis, restam apenas dor e choro.

Acidentes frequentes, vidas ceifadas,

Pelo desejo insano de enriquecer,

Sem importar-se com as vidas abatidas.

É a triste realidade dos Castanhais,

Onde a ganância impera e o sofrimento se perpetua,

Enquanto a natureza chora e clama por paz.