CANDELÁRIA OS ANJOS #MR#
Na noite escura e fria da cidade,
O horror se fez presente sem piedade,
A tragédia da Candelária ecoa,
Nas esquinas sombrias da memória soa.
Crianças inocentes, na madrugada,
Tiveram suas vidas ceifadas, sem nada,
A brutalidade dos algozes cruéis,
Manchou de sangue as ruas e quartéis.
A violência, a injustiça e o clamor,
Ressaltam a crueldade do terror,
Ecoando em versos de profunda dor.
Mas que a justiça, com sua mão severa,
Possa punir os culpados dessa espera,
E trazer paz à alma brasileira.
No templo sagrado de Santa Maria,
As almas puras da Candelária,
Foram transformadas em anjos de luz,
Para mudar o mundo com virtude e cruz.
Desceram em Israel, terra santa,
Com suas asas brancas e serena planta,
Espalhando amor e paz pelo caminho,
Curando almas e salvando sozinho.
Anjos da justiça, da compaixão,
Vieram para trazer a redenção,
Para os que sofrem no mundo sem fim.
Através da fé, da esperança e amor sim,
Esses anjos mostram um novo vigor,
E iluminam a escuridão com seu fulgor.
Na noite escura e trágica da cidade,
Os meninos, vítimas da brutalidade,
Caíram sem piedade, sem defesa,
Na Candelária, cena de impureza.
Crianças sem amparo, sem guarida,
Na madrugada fria, a vida perdida,
A humanidade chora, emudecida,
Ao ver a crueldade, sem medida.
A miséria, a violência, a desigualdade,
Naquele triste cenário de maldade,
Reflete a sociedade desigual.
Que os versos deste soneto, com fervor,
Denunciem a injustiça e o clamor,
E inspirem a luta por um mundo mais igual.
No berço do Brasil, de rica história,
Revela-se a desigualdade perversa,
Onde a opulência contrasta com a miséria,
E as crianças sofrem na escuridão perversa.
Na Candelária, cena lamentável,
As vítimas inocentes da crueldade,
Num país de riqueza incontestável,
Mas de desigualdade em profundiade.
Oh, Brasil, na opulência te exaltas,
Mas escondes sob o véu da hipocrisia,
A dor das crianças que à margem jazem.
Que esta aflição nos toque fundo, causa,
E que em ação e em fervorosa lida,
Busquemos justiça, igualdade e paz.