Melancolia Noturna
Na rua deserta, cerração paira alta,
Assobio uma canção de tempos idos,
Com passos lentos, fria noite me abraça,
Observado à toa, na solidão perdido.
Pelas frestas, olhos curiosos me espreitam,
Enquanto um galo canta, distante, soa,
Lembranças antigas, ecoam, me deleitam,
Neste instante em que a alma se atordoa.
A rua se estende, vazia e misteriosa,
Meus passos ecoam na noite sombria,
Segredos de uma história silenciosa.
Entre sombras e memórias, a melancolia,
Caminho sem rumo, na noite silenciosa,
Neste cenário de nostalgia e poesia.