Renascimento das Cinzas
No vagar dos sonhos, a corrente pulsante,
Sagacidade de uma vida sem desvarios,
No pulsar rítmico, a penúria distante,
Oportunidade perdida em desafios.
Restam apenas cinzas do que foi vivido,
O tempo venceu, implacável, a passagem,
Sem dar chance à sorte do encontro perdido,
Na dança da vida, sem miragem.
Assim segue o pulsar da existência,
Entre lembranças e sonhos desfeitos,
Na penumbra da incerteza, a resistência.
E mesmo diante dos descompassos perfeitos,
A esperança se ergue na persistência,
Renascendo das cinzas em novos feitos.