Cúmplices
Somos realmente cúmplices
em nossos sedentos atos,
de amores as vezes proibidos
mas, sempre consentidos, de fato,
E, assim prosseguimos,
coautores desses nossos loucos atos,
naturalmente movidos
por desejos incontroláveis, é claro,
Quais, comumente me pões,
sempre aos seus pés,
como se fosse o seu vassalo...
E, assim, nessa arte do amor,
vivemos totalmente felizes,
além de comparsas, é claro.