Cheiro
Perfeitos eles são, todos;
alvos como algodão doce.
Enfileirados como dados
nessa boca toda precoce.
Avelãs, como as de Natal;
manjedoura ao Carnaval.
São a beleza da sua alma
quando leem minha palma.
Estão para as aparências,
o prazer das querências;
desconsideram essências.
Há o infalível companheiro
que captura o verdadeiro,
o certeiro: seu viril cheiro.