EMBRIÃO DE E.T.

EMBRIÃO DE E.T.

A galáxia acumula os embriões

Desde os cosmos até campos silvestres

Outros vão pra a fumaça dos vulcões

Sem saber quem são pais, irmãos nem mestres

Fragmentos de outras dimensões

A distância dos olhos dos pedestres

Numa epigênises de escuro e de clarões

É gerado esses tais extras terrestres

Num buraco de ozônio entra na sauna

Quando desse pra o chão fica na fauna

A procura de um ventre que se meta

Flutuando invisível ao vento manso

Sem destino procura seu descanso

Nas paredes do ventre de um cometa.

Russas, 30.12.203 Zé Maurilo.

maurilo pereira
Enviado por maurilo pereira em 18/03/2024
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