EMBRIÃO DE E.T.
EMBRIÃO DE E.T.
A galáxia acumula os embriões
Desde os cosmos até campos silvestres
Outros vão pra a fumaça dos vulcões
Sem saber quem são pais, irmãos nem mestres
Fragmentos de outras dimensões
A distância dos olhos dos pedestres
Numa epigênises de escuro e de clarões
É gerado esses tais extras terrestres
Num buraco de ozônio entra na sauna
Quando desse pra o chão fica na fauna
A procura de um ventre que se meta
Flutuando invisível ao vento manso
Sem destino procura seu descanso
Nas paredes do ventre de um cometa.
Russas, 30.12.203 Zé Maurilo.