Soneto de Amor Perdido
De repente morre-se um sorriso
O mesmo que antes, constante.
Tu foste do inferno ao paraíso
E agora chora, recluso, perante
A uma rotina de um condenado
A pagar pena: perpétua prisão
Em um cômodo, incômodo, fechado
Sem chances de salvação...
Lutas com o seu monstro interno
Tencionando assinar alforria,
Mas como é injusto este inferno
De quem tanto na vida amou
E, infelizmente, acordou um dia
Para ter que aceitar que tudo acabou.