Soneto de Amor Perdido

De repente morre-se um sorriso

O mesmo que antes, constante.

Tu foste do inferno ao paraíso

E agora chora, recluso, perante

A uma rotina de um condenado

A pagar pena: perpétua prisão

Em um cômodo, incômodo, fechado

Sem chances de salvação...

Lutas com o seu monstro interno

Tencionando assinar alforria,

Mas como é injusto este inferno

De quem tanto na vida amou

E, infelizmente, acordou um dia

Para ter que aceitar que tudo acabou.

Poeta Amorim Silva
Enviado por Poeta Amorim Silva em 17/03/2024
Reeditado em 01/04/2024
Código do texto: T8021821
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